sexta-feira, 1 de maio de 2020

CHMODE, mudando permissões no linux



Há a possibilidade de realizar o procedimento usando o modo octal. Neste modo, as permissões são compostas de oito níveis (0 a 7) e representadas por números, os quais indicam:

0 = nenhuma permissão;
1 = apenas executar;
2 = apenas gravar;
3 = gravar e executar;
4 = apenas ler;
5 = ler e executar;
6 = ler e gravar;
7 = ler, gravar e executar.

Logo, o mesmo comando do exemplo anterior pode ser feito da seguinte forma no modo octal:

chmod 764 arquivo1

Observe que cada algarismo corresponde a cada uma das classes de usuários (User, Group e Other).



EXEMPLOS DE USO DO CHMOD
Tendo em vista reforçar o que expliquei nos tópicos anteriores, vejamos, abaixo, exemplos básicos de uso do comando chmod para certas permissões do nosso “arquivo1”.

SOMENTE O USER PODE TER ACESSO (TOTAL) AO ARQUIVO

chmod 700 arquivo1

APENAS O GROUP ESTÁ AUTORIZADO A EXECUTAR

chmod 010 arquivo1

TODAS AS CLASSES DE USUÁRIOS PODEM LER O ARQUIVO

chmod 444 arquivo1

ACESSO TOTAL PARA O USER E LEITURA PARA OS DEMAIS

chmod 744 arquivo1
APENAS USER E GROUP PODEM ACESSAR O DIRETÓRIO DO ARQUIVO

chmod 740 arquivo1_dir


OS PERIGOS DO COMANDO CHMOD 777

Pela sequência binária à frente do comando chmod já se pode entender a permissão que ele aplica, não é mesmo? Sabendo-se que 7 é o nível mais alto de permissão no modo octal, logo o 777 significa concessão total de permissão a todos os usuários da rede.

O maior perigo do chmod 777 é quando o comando é aplicado a um diretório crucial do sistema, como o root (/), o que implicaria acesso livre de restrições a todos. Um desastre dessa natureza abriria as portas para ameaças — tanto internas quanto externas.

Portanto, evite utilizar os comandos:

chmod 777 (diretório)

fonte
https://e-tinet.com/linux/chmod/

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