Há a possibilidade de realizar o procedimento usando o modo octal. Neste modo, as permissões são compostas de oito níveis (0 a 7) e representadas por números, os quais indicam:
0 = nenhuma permissão;
1 = apenas executar;
2 = apenas gravar;
3 = gravar e executar;
4 = apenas ler;
5 = ler e executar;
6 = ler e gravar;
7 = ler, gravar e executar.
Logo, o mesmo comando do exemplo anterior pode ser feito da seguinte forma no modo octal:
chmod 764 arquivo1
Observe que cada algarismo corresponde a cada uma das classes de usuários (User, Group e Other).
EXEMPLOS DE USO DO CHMOD
Tendo em vista reforçar o que expliquei nos tópicos anteriores, vejamos, abaixo, exemplos básicos de uso do comando chmod para certas permissões do nosso “arquivo1”.
chmod 700 arquivo1
APENAS O GROUP ESTÁ AUTORIZADO A EXECUTAR
chmod 010 arquivo1
TODAS AS CLASSES DE USUÁRIOS PODEM LER O ARQUIVO
TODAS AS CLASSES DE USUÁRIOS PODEM LER O ARQUIVO
chmod 444 arquivo1
ACESSO TOTAL PARA O USER E LEITURA PARA OS DEMAIS
ACESSO TOTAL PARA O USER E LEITURA PARA OS DEMAIS
chmod 744 arquivo1
APENAS USER E GROUP PODEM ACESSAR O DIRETÓRIO DO ARQUIVO
chmod 740 arquivo1_dir
OS PERIGOS DO COMANDO CHMOD 777
Pela sequência binária à frente do comando chmod já se pode entender a permissão que ele aplica, não é mesmo? Sabendo-se que 7 é o nível mais alto de permissão no modo octal, logo o 777 significa concessão total de permissão a todos os usuários da rede.
O maior perigo do chmod 777 é quando o comando é aplicado a um diretório crucial do sistema, como o root (/), o que implicaria acesso livre de restrições a todos. Um desastre dessa natureza abriria as portas para ameaças — tanto internas quanto externas.
Portanto, evite utilizar os comandos:
chmod 777 (diretório)
fonte
https://e-tinet.com/linux/chmod/
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